domingo, 8 de maio de 2011

As Organizações Sociais e o Direito à Saúde


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O artigo problematiza a alternativa gerencial das Organizações Sociais (OS) na área da saúde a partir das suas relações e integração com o movimento internacional de reformas dos Estados capitalistas centrais. Visou a uma apreciação crítica do fenômeno, evitando a discussão dos dados de forma apartada da totalidade concreta na qual se produz o seu significado. Assim, procurou-se, na inter-relação das condições operacionais propostas para as OS e suas repercussões para os princípios do SUS, estabelecer questões para o desenvolvimento da discussão. Conclui-se que tal alternativa aparentemente inscrita na esfera gerencial para o processo de melhoria da gestão pública do aparelho de Estado está vinculada às forças político-sociais descompromissadas com a saúde como direito universal, equânime e integral, cooptando ideologicamente e com novas oportunidades privadas de trabalho-emprego amplos setores das camadas médias para um discurso que faz pouco do princípio da universalidade, quebrando a primazia do direito social sobre o administrar.

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